Estudando um pouco a origem de Hypnos, podemos perceber algumas variações na mitologia. Mas antes de entendermos um pouco essas variações sabemos que Hipnos ou Hypnos (em grego Ὕπνος, Sono) é, para a mitologia grega, o deus do sono. Filho de Nix, deusa da noite, e de Érebo, deus da escuridão primitiva.
Para entender, separamos a forma como ele se origina segundo Hesíodo, filosofo grego da antiguidade e segundo Ovídio, poeta latino e romano.
Para Hesíodo, por exemplo, Hypnos é filho sem pai e irmão gêmeo de Tanatos, deus da morte. Ele seria o responsável pelo descanso restaurador de todas as criaturas terrestres, enquanto seu irmão pairava a superfície. Além disso, Hypnos tinha irmãos, conhecidos como Oniros, também filhos de Nix, dentre eles Geras (deusa da velhice), Morpheus (deus dos sonhos), Ícelo (deus do pesadelo), Nêmesis (deusa da vingança), Phantasia (deusa da fantasia) dentre outros.
Quando analisamos as histórias de Ovídio, poeta romano, Hypnos se uniu a Pasítea (uma das Graças) e teve mais de mil filhos, entre eles os Oniros Morpheus, Ícelo, Phantasia e Phantaso. Percebemos então que nessa versão (não muito confiável) eles são na verdade filhos do deus do sono, Hypnos e não seus irmãos.
Hypnos é comumente confundido com Morpheus (em grego Μορφεύς, Moldador), deus do sonho. Inclusive, a famosa expressão "vá para os braços de Morfeu", que sugere que se tenha um bom sono com bons sonhos, é dirigida a Morfeu. Uma curiosidade é que a droga conhecida como morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.
De Hypnos provem o nome hipnose, um estado alterado de consciência, que pode ser induzido, possibilitando fenômenos espontâneos em resposta aos estímulos verbais. James Braid então, em homenagem ao Deus do Sono, inaugura a palavra Hipnose, pois acreditava que se era uma espécie de "sono induzido". Mais tarde provou-se que não. Por isto, Hypnos foi o personagem escolhido pela SHEPE para representar seu brasão.
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